“Cada rua em Bakhmut está coberta do nosso sangue“. A afirmação de um soldado ucraniano revela a situação da cidade quase destruída na linha da frente da guerra com a Rússia. Apesar dos ataques massivos dos invasores, a cidade que já teve 80 mil habitantes resiste. A batalha por Bakhmut revela o lado sangrento da guerra, tema que tomou conta parte final da agenda dos ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20, sem que tenha havido entre eles consenso sobre como abordar o conflito na declaração final da reunião. A discordância entre o bloco ocidental liderado pelos Estados Unidos e a aliança entre Rússia e China determinou também as discussões entre os chanceleres do G20, travando a possibilidade de uma declaração conjunta sobre o conflito.
A boa notícia vinda do continente europeu foi que o Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a um acordo de princípio sobre alterações no protocolo pós-Brexit da Irlanda do Norte. A má notícia vinda do conturbado Oriente Médio é que episódios de violência e os incêndios têm-se multiplicado, depois de dois colonos israelitas terem sido mortos a tiro por um palestino.
Sob pressão e ameaça de mais uma derrota, Haddad anunciou o arranjo encontrado para reonerar os combustíveis. A solução encontrada, que acabou sendo uma vitória parcial do ministro, acabou sendo uma taxa mais elevada para combustíveis fósseis (gasolina) do que para os biocombustíveis, combinada com a volta de impostos sobre o petróleo bruto exportado. Não faltou grita nos principais meios de comunicação criticando a taxação da exportação como uma volta ao passado e um risco de se trilhar o caminho mal sucedido da Argentina.
Nas duas casas do Congresso a disputa pelas Comissões envolve a base do governo e partidos da oposição, esquentando as negociações. O governo está inquieto com partidos, como o União Brasil, que receberam ministérios e não se comprometeram ainda com a entrega de votos. A solução deverá passar, pragmaticamente, por novos agrados, mais cargos nas empresas estatais e no segundo escalão de ministérios. Ou seja, o velho toma lá, dá cá.
E mais um escândalo atinge Bolsonaro. Desta vez o capitão foi pego com a mão na botija, tentando colocar no próprio bolso joias presenteadas pelo governo da Arábia Saudita!