Seguindo pela Cristiano Viana em direção à Teodoro Sampaio, nos aproximamos de uma área do bairro onde concentram-se lojas de instrumentos musicais. Nas tardes de sábado, várias tribos ali se reúnem para ouvir “canjas” oferecidas por artistas, a maioria anônimos.
Deparamos com um painel que retrata um concerto ao ar livre. Os músicos flutuam, como sua música, pelo espaço, sob o olhar atento das pessoas que se aglomeram na calçada. São pessoas comuns, na sua maioria negros. Através da música, parecem encontrar seu espaço na cidade. Ou esse desejo é apenas um sonho, projetado aqui pela arte de rua?
Fotos: Alex Sgreccia
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