Ainda estou vivo
“Ainda estou vivo”, constata ao acordar, de repente, no meio da noite fria. A corrente sanguínea acelera-se, fazendo os músculos tremerem, inundando o cérebro com ondas de líquido denso e aveludado. Perde a noção do espaço, como se estivesse vagando em águas profundas, os dedos dos pés e das mãos alongando-se em fios delgados, translúcidos,…